terça-feira, 12 de novembro de 2019

Mancha Neural em produção...

Prezados,

Apesar de não saber ainda como será lançado, continuo produzindo meu próximo livro...

Como sempre, será um texto com muitas voltas no tempo, muitas explicações, muitas motivações...

Mas o formato será um pouco diferente...

Não quero estragar a surpresa, mas acredito que quem começar a ler, só vai conseguir parar no fim...

Intriga, guerra, amor, ódio, raiva, nascimentos, mortes, encontros e desencontros...

E a história?

Minha primeira incursão com o Mickey... em seu mais mortífero encontro com sua nemesis, o terrível Mancha Negra...

Mas existem muitos novos personagems... e hoje eu estava escrevendo exatamente sobre uma delas... Só posso dizer que não é a Karen...

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Boris não era um tipo honesto, mas suas malandragens eram pequenas demais para chamar a atenção de alguém importante. Um contrabando aqui, um passaporte falso ali, nada que pudesse ofender alguém ou torna-lo uma ameaça. Boris valorizava a discrição e isso o mantinha vivo.

Com muito medo ainda, ele ergueu-se e olhou para trás, fitando a escuridão, procurando qualquer movimento. Não havia nada.

- Vadia desgra... - começou a falar consigo mesmo enquanto se virava novamente para frente, com a certeza de que havia escapado. Infelizmente para ele, a frase não pode ser completada.

A mulher estava parada quase colada a seu corpo. Com a mesma roupa e olhar que o atingiu mais forte que um murro.

No segundo seguinte, antes de conseguir falar ou fazer qualquer coisa, ela já o tinha agarrado pela camisa e o jogado com força contra a parede mais próxima. Em seguida, o segurou na parede apertando seu pescoço com o braço direito. Boris não conseguia reagir, apenas balbuciar:

- Moça, por... favor... eu não... fiz nada... 

Impassível como uma profissional, ela simplesmente aproximou a boca bem perto de seu ouvido direito e disse:

- Onde ele está?

- Q-q-quemm??? - balbuciou enquanto tremia muito.

- Onde ele está? - repetiu  com a voz mais grave.

- Moça... eu não...

Ela não repetiu ou explicou, simplesmente o jogou no chão como se fosse um saco de lixo. Em seguida caminhou de forma decidida até próximo a sua cabeça e falou novamente:

- Onde está seu último cliente? Sua última venda de passaporte falso.

Finalmente ele entendeu. O alvo era aquele sujeito estranho que havia encomendado diversos conjuntos de documentos. A esperança de escapar brotou em seu peito ao responder com toda a sinceridade:

- Ah, ele. Eu não se...

Antes de concluir a frase, ela já estava pisando em seu pescoço.

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3 comentários:

  1. Ou salto agulha no pescoço, nesse caso...

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    1. Hehehe... Isso aí...

      Eu adoro mulheres de personalidade forte... creio que demonstro isto nas minhas personagens femininas...

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