quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nova Patópolis - Reflexões do Autor


Boa noite Pessoal,

Publico hoje a introdução do livro Nova Patópolis - Volume 01.

Grande abraço a todos...



Reflexões do autor

Curioso como a ideia de um livro sobre os habitantes de Patópolis nasceu de um debate acalorado sobre literatura, que passou para os clássicos, adaptações e finalmente a coleção “Clássicos da Literatura Disney”.

Os personagens Disney adaptaram tantas histórias, que ficamos na dúvida se eles serviriam para estrelar sua própria literatura.

Após concluir que sim, a conversa mudou para qual seria o formato desta literatura. E chegamos a um consenso. Para ficar legal, teria que ser um enfoque novo, que nunca havia sido tentado.

Como falamos de algo que já existe há 70, 80 anos a maioria das abordagens possíveis já foi feita (exceto algumas boas ideias novas como “Donald Duplo” e “Mágicos de Mickey”).

Entretanto encontramos uma...

Os personagens Disney nunca foram inseridos no mundo adulto.

Eles não passavam fome, não tomavam antidepressivos, não faziam sexo, não matavam, não morriam e viviam em um local onde tudo dava certo no final.

Descobrimos a abordagem, mesmo arriscando ofender pessoas sensíveis ou simplesmente puristas.

E o estilo?

Nada de uma história corrida, com fatos na sequência que se completavam. A partir do momento presente, o tempo iria retroagir e avançar continuamente, para demonstrar que uma atitude de hoje, nasceu de uma frustração de 30 anos atrás.

Pronto, a parte fácil estava definida.

Chegamos a difícil, “E a história?”.

O ponto principal foi rápido. O nascimento de Nova Patópolis viria após a morte de Patópolis.

Mas por que Patópolis morreria? Quem o fez, como e por quê?
Para isso teremos que descrever uma infância conturbada e como tudo se desenrolou para o alcance do poder necessário para tanto.

E os demais personagens?

A história mais divertida que pensamos seria um caso de Donald com Ka K, uma mulher de atitude que o valorizava. Daí foi um pulo para o casamento da Margarida com Gastão.

Mas quem era Ka K de verdade? Teríamos que contar a história dela desde o início até o encontro com Donald, explicar o caso dos dois e definir o desfecho.

Eu me surpreendi com a facilidade com que a história foi se montando e se encaixando na minha cabeça. Cheguei ao ponto de sonhar com uma cena detalhada de Ka K, quando ela enfrenta três inimigos ao mesmo tempo (isso rendeu um ótimo capítulo).

Inicialmente, planejei apenas um livro. Mas as ideias foram surgindo e já imagino três, para poder contar todas as histórias interligadas dos personagens.

Neste primeiro volume, veremos Nova Patópolis no seu auge e nossos queridos amigos vivendo suas vidas, alguns felizes, outros amargurados e outros inconformados. Voltaremos um pouco ao passado não para explicar tudo, mas para deixar mistérios em aberto que serão respondidos mais adiante.

No segundo, a origem de duas personagens-chave abre a história. Em seguida, toda a sequência de fatos que culminaram no incidente que destruiu Patópolis.

E finalmente no terceiro e último (por enquanto), mais histórias de personagens antigos e o nascimento e vida de quem decide criar Nova Patópolis.

Bom, é isto.

Espero de coração que você que teve paciência para ler este texto até aqui, curta a história e entenda o meu objetivo primaz.

“Transformar os nossos queridos e antropomórficos personagens Disney em humanos”.

Boa leitura a todos.

Daniel Alencar

2 comentários:

  1. Cadê o link?

    "Nada de uma história corrida, com fatos na sequência que se completavam. A partir do momento presente, o tempo iria retroagir e avançar continuamente, para demonstrar que uma atitude de hoje, nasceu de uma frustração de 30 anos atrás."

    Gostei dessa frase. He, he...

    Depois dos 40 anos de idade tive que tomar consciência de praticamente todas as minhas frustrações do passado que foram se transformando com o passar do tempo em resignação.

    He, he... Muita gente pode achar que a resignação é uma atitude boa mas se usada em exagero diante de muitas frustrações ela se torna automática em nós e depois nem mesmo tentamos mais algo novo porque sabemos de antemão que vamos fracassar e aquilo que chamamos dor do fracasso que na verdade é frustração passa a ser temida por nós pois não sabemos lidar com ela porque não aprendemos isso.

    Para eu superar esse automatismo resignativo e medo da dor do fracasso ou da frustração, tive que tomar consciência de todas as minhas frustrações no passado desde a infância e passar a me dar tudo aquilo que eu fracassei em me dar no passado.

    Os gibis foram uma dessas coisas e, à medida que eu ía me dando as coisas que me faltaram, uma certa fé na vida e em minha capacidade de superar obstáculos e dificuldades foi se desenvolvendo em mim.

    Ainda sinto alguma raiva de mim mesmo por ter sido tão covarde no passado mas pelo menos os scans, os filmes e seriados que baixo da Internet estão me compensando satisfatoriamente de uma vida que passou e eu não pude viver.

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    1. Olá João,

      O link aparece amanhã... Esta é apenas a introdução...

      Espero sinceramente que você goste da história, está sendo feita com muito esforço...

      Grande abraço...

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